“Recebo muito mais do que consigo dar”
As duas voluntárias sentem diariamente o impacto de um desejo e têm muito orgulho em serem WishMakers.
Make-A-Story: Inês e Júlia, Voluntárias Make-A-Wish
“Ser voluntária da Make a wish é saber Parar, escutar e observar. Coisas simples que nos esquecemos facilmente mas que neste voluntariado nos chegam à pele e nos relembram a importância do tempo. Sinto que realizar desejos não se trata nunca do fim (do desejo em si), mas do caminho que fazemos até lá com a criança. Nunca nenhum deixou de me ensinar algo, mas principalmente a Parar e Sentir o tempo.”
Inês, Voluntária do Núcleo de Aveiro
“Um dia perguntaram-me:
“Queres ser voluntária da Make a Wish?”
O que é isso, perguntei?
“Realizar desejos de crianças e jovens gravemente doentes e que tem a sua vida em risco. Vem fazer a formação”
Não sei se quero, não sei se estou preparada, respondi.
Mas fui e no final da formação permaneci em silêncio e pensei: “Serei capaz?” “ Isto é muito duro”
Decidi, no entanto, que sair da minha zona de conforto e arriscar seria o mais sensato. Após, quase 11 anos sinto que foi uma decisão maravilhosa. Ajudar a realizar desejos de crianças/jovens que tem a sua vida em risco, que estão a passar por momentos tão difíceis tem sido muito gratificante. Fazê-los focar num objetivo e desfocá-los da doença é muito importante. E no fim recebo muito mais do que consigo dar: Sorrisos e abraços tão motivadores. Passei a estar numa zona de conforto que não conhecia…”
Júlia, Voluntária do Núcleo de Aveiro
E tu, qual é a tua história com a Make-A-Wish?
