Um estudo recente levado a cabo pela Nationwide Children’s provou que a realização de desejos de pacientes pediátricos pode reduzir a utilização de serviços de saúde.
O estudo retrospetivo publicado online pela Pediatric Research mostrou que as crianças que viam o seu desejo realizado eram 2,5 vezes mais propensas a ter menos internamentos hospitalares não planeados e 1,9 vezes mais propensas a não terem de recorrer às urgências, o que levava um declínio nos custos clínicos, mesmo depois de se contabilizar o custo médio da realização do desejo.
Segundo o Dr. Patel, chefe de seção de Neurologia do Hospital Infantil Nationwide, a realização de desejos afetou positivamente os pacientes que seguiu na Clínica de Epilepsia Complexa – “a qualidade de vida de quem vê o seu desejo realizado aumenta e isso pode ter um impacto indireto nas suas crises que podem vir a diminuir ou podem passar a estar mais propensos a tomar os seus medicamentos. Além disso, somos capazes de lhes dar algo que de outra forma não teriam: uma rutura com a doença. Desejos são uma coisa boa para um paciente, a sua família e irmãos. Um desejo é algo que pode ajudar a saúde da criança a melhorar ao longo do tempo, afetar a utilização dos serviços de saúde e reduzir os gastos em saúde”, explicou o Dr. Patel.
Tiffany Rowe, que viu o seu desejo ser realizado pela Make-A-Wish em 1988 e é hoje presidente da Make-A-Wish National Board Alumni Association, prestou o seu testemunho, referindo a mudança positiva que a realização do seu desejo provocou na sua vida. “Mudou a minha maneira de sentir a minha doença, e motivou-me a lutar ainda mais, a acreditar ainda mais que havia um futuro para mim”, disse Tiffany.”É fundamentalmente parte do porquê de ainda estar aqui hoje.”